Quando a noite caiu já previa o que poderia acontecer.
Fiquei quieto.
Desejei que o mundo a minha volta sumisse e
nunca mais voltasse.
Em minhas preces busquei com toda fé
um meio de me libertar do dias,
que em sonhos,
vc vinha me visitar.
Fico parado.
Não me movo,
na esperança de vc desistir e ir embora,
mas sinto em seu olhar o mesmo peso
que vc descarregou sobre meu ainda frágil corpo.
Meus músculos convulsionam numa reação incotrolável de espamos.
Acordo sentado em minha cama.
No rosto um frio suor escorre lento rasgando minha pele.
Uma lágrima que não vem sufoca minha garganta e
engasgado tento gritar.
Grito de horror que sai como um sussurro,
breve,
silêncioso,
dolorido.
Não, não venham me consolar nesta noite,
deixe que o dia amanheça como de costume e
leve em seu replandecer o amargo gosto da solidão.
Solidão que desejei nas noites sujas que insistiam em dilacerar minha alma
e que hoje amaldiçoo por não saber como me livrar mais dela.
É meus caros encantoados(nossa agora que descobri isso, lerdo prá cacete!) tamos aí de volta com mais um eximio textinho sobre esta maldita coisa chamada solidão. De boa: como dói isso! Parece até praga mas quando vc acha que pode lidar com ela, acontece sempre algo bem imbecil que te dá uma rasteira, te joga no chão e ainda pisa em cima. (Nossa que lugar mais comum isso, mas tdo bem). Enfim, acho que to desistindo de tdo mesmo, cansei de procurar alguma coisa que faça algum sentido nisso tdo, sou burro demais para conseguir entender o que há para se aprender com isso.(Se alguém disser que eu to fazendo drama vai levar um soco vlw?).